O amor na visão feminina

O dicionário Aurélio, define o amor como: “Grande afeição, amizade, carinho, simpatia, desejo sexual ou ligação espiritual, de uma pessoa por outra”. Mas, será que dá para definir um sentimento tão profundo e tão complexo? Os românticos poetas de nossa história tentam definir esse sentimento. Luis de Camões afirma assim: “amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer”. É isso que você sente quando se apaixona?

O escritor português Camilo Castelo Branco, que partiu no século XIX, disse que "o amor é a primeira condição da felicidade do homem". As definições são muito complexas e diferentes, mas será que a compreensão deste sentimento muda ao longo do tempo? O amor é visto de diversas formas, por mulheres das mais variadas faixas etárias.

O amor para as jovens

Ah, a juventude! Época de tantas descobertas, conflitos, dissabores e muitas ilusões. Nada como ter vinte e poucos anos e poder sonhar e desenhar o futuro. Nesse comecinho de vida temos mais expectativas e devaneios que verdades e constatações, principalmente acerca deste sentimento. Os jovens, principalmente as moçoilas, vêem o amor como aquele mostrado nas novelas, onde o rapaz faz tudo pelo sua amada. O amor é idealizado de uma maneira fantasiosa, o homem amado é o par ideal, sem defeito, ou se os tiver, são até bonitos. Depois, com o passar dos anos, a maturidade chegando, a mulher já ver esse sentimento como uma coisa boa, porém com os pés no chão, ou seja, homem perfeito não existe, aquele fogo consumidor, se torna algo suave, o amor é companheiro e, pode-se até compreender os defeitos do outro, quando se dá ênfase às qualidades do (a) parceiro.

Na verdade, o amor deve iniciar baseado em uma grande amizade, percebendo que o outro não deve ser como a sua imaginação, mas sim, alguém que deve ter conosco interesses comuns. Não se deve esquecer também, que a relação a dois se transforma com o passar do tempo. Mas, (e isso é bom), as mulheres, mesmo lutando por sua independência, ainda estão a procura de um grande amor, mesmo tentando demonstrar uma imagem de independente e bem-resolvida.

Mais pé no chão

É importante não idealizar muito o relacionamento e o sentimento. Esperar muito pelo o outro pode acabar em frustração. É bom sempre não ter tanta expectativa de que aquela é sua alma gêmea (será que existe?). Uma relação madura, com amor, porém seguida de uma grande amizade é o ideal para uma vida a dois mais duradouros, ou até que a morte os separe. O amor verdadeiro, é aquele que se percebe os dois juntos em tudo e se apoiando mutuamente em todas as decisões que irão tomar. Porém, é importante não buscar no outro algo que ele não pode ser.